Já voltei de Juazeiro e Petrolina, às margens do Velho Chico. A estrada é longa e o caminho é deserto e seco, literalmente. Vê-se o tom predominantemente cinza na vegetação e come-se mal nas estradas baianas. Um dia quase inteiro para ir e outro para voltar (sem paradas, a viagem dura 6 horas de carro e 8 de ônibus).
A delícia é ver o rio São Francisco e toda a sua grandiosidade e imponência, bem como rever os amigos. Esta quantidade de água só me fazia pensar num oceano de água doce.
A diversão é pegar um paquête na beira do rio
e atravessar para a Ilha do Rodeadouro onde há uma prainha bem legal, barracas,
e passar o dia curtindo a sombra (sim, porque o sol simplesmente torra os miolos de qualquer humano que se arrisque). Levar protetor é ordem, lei.
A comilança fica convidativa: as melhores pedidas são a isca de peixe e o caldinho de surubim (com menos leite de coco, peça, senão vai sentir um certo enjôo). A batata frita estava no ponto (agradou a todos), mas a surpresa foi encontrar um bom acarajé fritinho na hora em forma de mini bolinhos, apetitoso tira-gosto para acompanhar a cerveja que precisa estar estupidamente gelada para agüentarmos o sol no Velho Chico.
A água do rio convida a vários banhos: límpida, cristalina e doce. O frio assusta ao entrarmos pela primeira vez, mas, na verdade, é o contraponto ideal para o sol escaldante. O refresco indispensável da viagem.
Na volta, a gente sente o frescor do rio atiçando os mistérios mais profundos. Todos parecem curtir até o último raio de sol, porque a essa hora, os barquinhos voltam lotados.
Nas margens do rio, em plena sexta-feira 13, vimos, ouvimos e sentimos a assombração perto de nós. De arrepiar. E não foi lenda, não.
Que delícia !!!!!!!!
Pode crer!!
Alena, que fotos maravilhosas. Essa viagem deve ter sido simplesmente fantástica!
Anna, e foi pelas boas companhias, ótimos amigos!! Sem contar qu eo rio vale demais !!!
Muito lindas as fotos. Parabéns!
Adorei poder visitar e ver as fotos maravilhosas do rio velho chico.